Depoimento de um Adolescente (meu Amigo)!!
Hoje eu to me sentindo muito terráqueo. Acho que por ter visto a abertura das Olimpíadas pela manhã, minha sensação de fazer parte da humanidade deu uma aflorada. Emocionante assistir 2008 homens batendo naqueles tambores numa coreografia perfeita. Todo aquele esquema incrível de iluminação e pirotecnia. Isso sem falar nos figurinos, cores e tomadas de filmagem.
É incrível o que o homem é capaz de fazer, não é não?
Mas também fico me perguntando sobre esse conceito de NAÇÃO.
O planeta é composto por diversos povos, e a beleza que existe nas diversas culturas originadas por esses povos é impressionante , além de parecer infinita. Sem essa diversidade, com certeza a vida não teria graça. Mas ao mesmo tempo me incomoda o fato de pensar que pertenço a uma determinada nação, e só. Tenho por mim que esse conceito já é coisa do passado. Tenho por mim que cada vez mais me vejo como TERRÁQUEO, HUMANO, habitante do planeta terra. Como os outros 6 BILHÕES dos meus semelhantes. Vim do Rio de Janeiro, Brasil, onde as amendoeiras fazem sombra, as cigarras cantam quando cai a tarde no verão, não se dá muita importância à pontualidade e qualquer motivo serve para festejar. Porém, não posso me limitar a isso. Preciso saber que lá no Oriente Médio, por exemplo, é costume os homens se beijarem no rosto e as mulheres cobrirem o corpo; que em algumas partes da ásia é sinal de educação arrotar após a refeição, ou que em Botsuana, a cultura Tsuana considera que a proeminência dos pequenos lábios vaginais resulta em grande atração sexual. Por aí vai...
O fato é que: mais do que Brasileiro, sou humano.
Por isso já não vejo muito sentido na existência das fronteiras, passaportes e muito menos nos exércitos. Por influência do meu grande amigo Nicolas, questiono até o seguinte: para que servem as bandeiras?
Há uma corrente que vai justamente contra esse tipo de pensamento. Que é a de que o mundo tem que ser "unificado" por um padrão. E o padrão que nos tentam impor hoje é o da sociedade de consumo. A triste idéia de globalização, que nada tem a ver com a beleza da diversidade cultural e da união dos povos, mas somente com a intenção de produzir mais para vender mais ao mundo todo. Dinheiro pra gerar mais dinheiro. Sem sentido né?
Mas nem vale se alarmar com isso. Já que o mundão continua girando, novas almas chegando e os pensamentos em eterna mutação. Isso eu aprendi nuns livros Chineses. Olha que coincidência! Neles, existe uma grande sabedoria que diz assim:
UNIDADE NA DIVERSIDADE
Jose Roberto Ribeiro Junior
2008
Diluvio 2
Há 15 anos
Um comentário:
PARABÉNS GLAUBER
pelo blog
pelo envolvimento
pela postura crítica na dimensão ambiental
jovens como vc nos enchem de esperanças...
fraternuras
Michèle
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